A capacidade dos jornalistas de trabalharem sem violência, intimidação e assédio é fundamental para permitir sociedades democráticas, livres e participativas, alerta a RSF.
Em uma declaração publicada na segunda-feira (03.05), por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de ImprensaLink externo, a ong considera que não é feito o suficiente para garantir que jornalistas possam trabalhar com liberdade.
Mais de mil profissionais do ramo foram mortos durante o trabalho no ano passado. E mais de 90% dos autores dos crimes não foram julgados, critica a RSF.
Sobre a situação na Suíça, afirmou que os jornalistas eram cada vez mais alvo de campanhas de ódio nos meios de comunicação social.
Vários grupos de jornalistas criticam os ataques que sofrem quando cobrem protestos de grupos contrários às medidas impostas pelo governo para combater a pandemia. Porém lembram também que essas restrições ocorrem até quando escrevem sobre manifestações ocorridas durante o Dia do Trabalho ou da Mulher.
Queda na classificação
A Suíça voltou a cair no índice internacional de liberdade de imprensa. O país ficou em décimo lugar na classificação de 2020, duas posições abaixo da obtida no ano anterior.
Segundo a RSF, a piora da situação na Suíça se justifica pelos ataques de manifestantes a jornalistas durante o trabalho, à repressão das autoridades e barreiras legais ao exercício do jornalismo de investigação. Noruega, Finlândia e Dinamarca lideram a classificação da RSF que avaliou a situação dos jornalistas em 132 países.
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