Veículos diesel responsáveis por altos níveis de NO2 nas cidades suíças
As medidas da poluição do ar em cinco cidades suíças mostraram que os níveis de dióxido de nitrogênio (NO2) são consistentemente muito altos. De acordo com a Associação dos Transportes e Meio Ambiente, os veículos a diesel são os principais culpados.
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SDA-ATS
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Diesel vehicles responsible for high NO2 levels in Swiss cities
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As medidas foram realizadas em Lausanne, Berna, Basileia, Zurique e Lugano. Em janeiro e fevereiro, um indicador NO2 foi instalado no centro de Berna. Na maioria das vezes, os indicadores estavam na zona vermelha, anunciou a associação na quinta-feira (8). A concentração de NO2, portanto, excedeu o limite médio anual de 30 microgramas por metro cúbico. O resultado é o mesmo para outras cidades. Os níveis de NO2 permaneceram altos até as 3 da manhã ou no final de semana. O Departamento Federal do Meio Ambiente também confirmou os altos níveis de NO2.
Diesel sujo
Essa poluição de NO2, que tem sérias consequências para a saúde e o meio ambiente, é causada principalmente por veículos a diesel com emissões manipuladas, afirmou a associação dos transportes e meio ambiente.
A organização cita o Departamento Cantonal de Zurique para Resíduos, Água, Energia e Ar, segundo o qual “sem manipulação legal e truques legais, seriam emitidos cerca de 50% menos óxidos de nitrogênio”.
Uma redução das emissões de NO2 seria, no entanto, inteiramente realizável: um estudo do Automóvel Clube Alemão (ADAC) mostrou em fevereiro que “as emissões nocivas dos carros diesel antigos podem ser reduzidas através de uma readaptação”.
Para controlar a carga de poluentes, a associação dos transpostes solicitou a suspensão imediata da venda de novos carros a diesel que emitem uma quantidade de óxidos de nitrogênio bem acima do valor limite permitido.
As emissões de óxido de nitrogênio da maioria dos modelos de carros em circulação excedem os limites em cinco vezes. Esses modelos devem ser adaptados à custa da indústria automobilística, que até agora foi passiva demais, afirmou a associação.
swissinfo.ch/fh
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