Cerca de 1,7 milhões de pessoas foram afetadas pela tempestade tropical que se abateu sobre a África Austral, destruindo enormes áreas, dentre elas em Moçambique.
Keystone /Josh Estey/Care/Handout
A Suíça enviou especialistas e material de ajuda humanitária à Moçambique para ajudar as vítimas do ciclone Idai, que destruiu casas, hospitais, estradas e deixou milhares de mortos e desaparecidos.
Este conteúdo foi publicado em
2 minutos
swissinfo.ch/AFP
English
en
Swiss send aid to disaster-stricken southern Africa
original
Uma equipe de especialistas da Ajuda Humanitária SuíçaLink externo chegou no início da semana em Maputo, a capital de Moçambique para avaliar a situação, declarou o ministério suíço das Relações Exteriores. Consigo trouxeram 12 toneladas de material.
O vice-embaixador suíço em Moçambique, Leo Näschler, declarou que o ciclone causou mais danos do que inicialmente foi estimado. “Será um desafio levar ajuda às áreas atingidas”, declarou Näschler à rádio suíça SRF.
Ele afirma ter visto imagens de cidades e vilarejos completamente submersos e hospitais, escolas e comércios destruídos. “As pessoas estão esperando por ajuda sobre os tetos das construções.”
Nos próximos dias deverão chegar mais alimentos e material de ajuda enviados por outros países. Porém as vias de transporte nas regiões atingidas continuam obstruídas. Beira, a segunda cidade de Moçambique, que foi “90% destruída”, segundo a Cruz Vermelha, ainda está sem energia e internet nesta terça-feira, cinco dias depois da passagem do ciclone, disseram os jornalistas da AFP.
Mais de 1000 mortos
O ciclone, que devastou o centro de Moçambique e depois o leste do Zimbábue, deixou pelo menos 182 mortos, um número que na verdade pode ser mais de mil, segundo o presidente moçambicano Filipe Nyusi.
Em Moçambique, uma zona de 100 quilômetros de extensão está totalmente inundada, segundo o ministro do Meio Ambiente, Celson Correia.
Existe um “oceano” isolando completamente muitos povoados, disse à AFP um trabalhador humanitário que não quis se identificar.
Além disso, a capacidade de algumas represas está se aproximando de seu nível máximo, indicaram várias ONGs.
Mostrar mais
Mostrar mais
Todos os dias se morre um pouco em Meculane
Este conteúdo foi publicado em
A criança nasceu na beira da estrada. A própria mãe teve de cortar o cordão umbilical com uma faca, pois o pai ficou olhando de longe. Homem não se intromete em assuntos de mulheres. O sangue secou no solo ao lado do mato. Quando as dores do parto ficaram insuportáveis, o casal viu que seria…
Qual é o impacto ambiental da inteligência artificial?
Qual é o impacto ambiental da IA? Modelos como o ChatGPT consomem muita energia e recursos, agravando problemas ambientais. Isso muda a forma como você usa IA?
Qual é o impacto das mídia sociais no debate democrático?
As redes sociais moldam o debate democrático, mas até que ponto garantem um espaço realmente livre? Com moderação flexível e algoritmos guiados pelo lucro, o discurso se polariza. Como isso afeta você?
‘Tarifaço’: Suíça começa a correr atrás do prejuízo
Este conteúdo foi publicado em
O ministro da Economia da Suíça, Guy Parmelin, conversou com o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, sobre relações comerciais e tarifas na segunda-feira.
Alimentação não saudável contribui para doenças na Suíça
Este conteúdo foi publicado em
Na Suíça, 2,2 milhões de pessoas são afetadas por doenças não transmissíveis, em parte porque as pessoas não estão tendo uma dieta equilibrada.
Este conteúdo foi publicado em
O 39º Festival Internacional de Cinema de Friburgo (FIFF) foi encerrado com um novo recorde de público. Ele também coroou um filme chinês como vencedor do Grande Prêmio de 2025: Black Dog.
Este conteúdo foi publicado em
No ano passado, 13.300 cidadãos suíços se mudaram para o exterior, elevando o número total de suíços no exterior para 826.700 (+1,6%). Três quartos têm mais de uma nacionalidade, mostram os novos números.
Ruptura nos relacionamentos ocorre um a dois anos antes da separação
Este conteúdo foi publicado em
Muitas pessoas se perguntam se seu relacionamento será duradouro. Existe um sinal claro de que ele pode acabar em breve, de acordo com uma análise com a participação da Suíça.
Governo suíço rejeita proposta para limitar a população
Este conteúdo foi publicado em
O governo apresentou seus argumentos contra uma proposta do Partido Popular Suíço para limitar a população a 10 milhões de habitantes.
Se quiser iniciar uma conversa sobre um tema abordado neste artigo ou se quiser comunicar erros factuais, envie-nos um e-mail para portuguese@swissinfo.ch.
Consulte Mais informação
Mostrar mais
Moçambique assina acordo com a Suíça
Este conteúdo foi publicado em
Esse documento define as condições jurídicas para a ajuda humanitária, técnica e financeira dadas pela Suíça a Moçambique e foi assinado pelo ministro suíço das Relações Exteriores, Ignazio Cassis, e seu homólogo moçambicano José Condungua Pacheco. Moçambique é um dos países mais pobres no mundo e faz parte do grupo prioritário de ajuda da Cooperação…
ONG dá novas bicicletas-ambulância para Moçambique
Este conteúdo foi publicado em
Com elas, os agentes de saúde poderão levar mais facilmente as mulheres grávidas ou pessoas doentes para o hospital mais próximo, muitas vezes em regiões de difícil acesso.
Este conteúdo foi publicado em
Membros do partido Frelimo, agora no poder, e do partido de oposição Renamo lutaram em lados opostos durante a amarga guerra civil que assolou o país entre 1976 e 1992 e que custou a vida de um milhão de pessoas. Afonso Dhlakama, líder do partido Renamo rejeitou os resultados da eleição de 2014, que viu…
Este conteúdo foi publicado em
Ele já é uma figura tarimbada na imprensa helvética quando o tema é imigração, ebola ou qualquer outro assunto complexo ligado à África. Elísio Macamo também é conhecido no seu próprio país de origem através dos textos publicados no jornal “Notícias” e através das redes sociais, sempre abordando aspectos culturais, sociais ou políticos de Moçambique.…
Veja aqui uma visão geral dos debates em curso com os nossos jornalistas. Junte-se a nós!
Se quiser iniciar uma conversa sobre um tema abordado neste artigo ou se quiser comunicar erros factuais, envie-nos um e-mail para portuguese@swissinfo.ch.