Dois terços dos imigrantes querem ficar na Suíça
Quase dois terços das pessoas que se mudam para a Suíça querem ficar, de acordo com uma análise do Departamento Federal de Estatística sobre migração internacional.
Esse desejo é particularmente forte entre as pessoas de países europeus que não pertencem à UE, revelou o estudo da DemosLink externo na segunda-feira. Os dados sobre migração estão sendo coletados desde 1998.
Em 2022, 41% da população residente permanente com 15 anos ou mais e nascida no exterior disse ter migrado para a Suíça por razões familiares e 37% disse ter vindo por razões profissionais, disse o instituto de estatística. Os dois motivos seguintes mais citados foram asilo (6%) e estudos (4%).
Os homens citaram com mais frequência o trabalho como motivo e as mulheres, a família. Para pessoas de países da UE e da EFTA, o emprego também foi frequentemente o motivo, enquanto para outros grupos de países o principal motivo foi a reunificação familiar.
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Acadêmicos estrangeiros procurando um emprego na Suíça
Em 2021, 63% dos imigrantes disseram que queriam ficar na Suíça permanentemente, 9% planejavam ficar por pelo menos cinco anos e apenas 2% pretendiam sair em menos de cinco anos. Um quarto estava indeciso.
Aposentadoria e motivos familiares foram as razões mais comumente citadas para querer sair, seguidas por motivos profissionais e saudades de casa.
Trabalho e família também são motivos para emigrar da Suíça, sendo que a aposentadoria também é cada vez mais mencionada.
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