Nos últimos 20 anos, mais mulheres se qualificaram no ensino superior e a questão de gênero teve menos influência nas áreas estudadas
Keystone
As mulheres na Suíça fizeram progressos significativos nos últimos 20 anos, particularmente no campo do ensino superior. Há agora uma proporção maior de mulheres que homens obtendo um diploma de ensino superior, de acordo com o Departamento Federal de Estatísticas.
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Swiss women dominate higher education diplomas
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Em 1999, apenas 9,8% das mulheres entre 25 e 34 anos e 14,4% dos homens da mesma idade obtiveram um diploma de ensino superior. Em 2019, no entanto, as proporções aumentaram para 42,3% para as mulheres e 34,7% para os homens.
Os dados foram publicados pelo departamento de estatísticas para o seminário sobre Estatísticas de Gênero da Comissão Econômica da ONU para a Europa (UNECE), que acontece na cidade suíça de Neuchâtel entre os dias 13 e 17 de maio.
Mais mulheres também estão estudando temas que eram tradicionalmente dominados por homens, como ciência, matemática, estatística, engenharia e construção. As escolhas de estudo e de profissão estão menos ligadas ao gênero do que há 20 anos, diz o órgão federal.
Trabalho a tempo parcial
Enquanto isso, a proporção de mulheres entre 15 e 64 anos em empregos remunerados aumentou de 68,2% em 1991 para 79,9% em 2018. Mas a taxa de trabalho em tempo integral caiu 10% para homens e mulheres, com mais pessoas optando por trabalhar a tempo parcial. Cerca de 59% das mulheres empregadas trabalham agora a tempo parcial, em comparação com 17,6% dos homens.
Nos casais com filhos menores de quatro anos, o modelo tradicional em que o homem trabalha em tempo integral e a mulher fica em casa caiu de 59,2% em 1992 para 23,3% em 2017. O modelo mais comum para essas famílias agora é o pai trabalhar em tempo integral e a mãe em tempo parcial: a proporção desses casos subiu de cerca de um quarto em 1992 para cerca de metade agora.
O trabalho doméstico continua desigualmente distribuído, sendo realizado principalmente por mulheres em mais de 70% das famílias com crianças pequenas, de acordo com as estatísticas de 2013.
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