Meio ambiente é a maior preocupação da Suíça este ano

As pessoas agora se preocupam mais com o meio ambiente, enquanto o fornecimento de energia também se tornou uma grande preocupação em meio à guerra da Ucrânia. Keystone/gaetan Bally

O meio ambiente é a principal preocupação dos suíços em 2022, seguido por pensões e energia, de acordo com o Barômetro Credit Suisse Worry deste ano.

A pandemia de Covid-19, que foi a principal preocupação no ano passado, não está mais entre as dez principais preocupações, revelou a pesquisa. Agora é “considerado um problema cotidiano”, disse o Credit Suisse na quarta-feira.

Trinta e nove por cento dos pesquisados disseram que o meio ambiente era sua principal preocupação, seja a proteção ambiental, as mudanças climáticas ou os desastres ambientais. Em seguida, vieram os planos de pensão e o dinheiro suficiente para a aposentadoria, com 37%.

Em terceiro lugar estava a energia com 25%, 11% acima do ano passado, o que estava em pé de igualdade com a preocupação sobre as relações com a Europa.

A Suíça vê o futuro econômico “com muito menos otimismo do que há alguns anos”, diz o Credit Suisse. O maior medo não é de perder seus empregos, mas de seu nível de vida. As pessoas pesquisadas mencionaram pela primeira vez a insegurança no fornecimento de energia, medicamentos e alimentos em suas preocupações, mas apenas 20% disseram que estavam diretamente preocupadas com a guerra na Ucrânia. Esta foi a oitava preocupação mais importante.

Pessimismo para os próximos meses

Em 2022, 65% dos entrevistados descreveram sua situação econômica individual como “boa” ou “muito boa” e apenas 6% como “ruim” ou “muito ruim”, o que é semelhante aos anos anteriores. Entretanto, os suíços estão mais pessimistas em relação aos próximos doze meses. Nada menos que 19% dos pesquisados temem que sua situação pessoal se deteriore.

A confiança nas instituições, que tinham “às vezes enfraquecido” durante a pandemia, está “recuperando forças em 2022”, diz o barômetro. A confiança no governo suíço (68%), na polícia (67%) e no Supremo Tribunal Federal (66%) está “alta e estável” novamente, enquanto que o Banco Central Suíço e o exército “também vêem seu índice de confiança aumentar”.