Suíça participa na erradicação de um perigo escondido
No Dia Internacional de Conscientização sobre Minas (4 de abril), a Suíça mantém suas doações às grupos dedicados a erradicar essas armas, dentre eles o Centro Internacional de Genebra para a Desminagem Humanitária (GICHD, na sigla em inglês), que hoje abre uma exposição decidada ao tema.
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Julie trabalhou como repórter de rádio para a BBC e rádios independentes em todo a Grã-Bretanha antes de entrar para a antiga Rádio Suíça Internacional (RSI), a predecessora da swissinfo.ch. Depois de freqüentar a escola de cinema, Julie trabalhou como cineasta independente antes de retornar à swissinfo.ch em 2001.
As minas são artefatos explosivos projetado para destruir alvos inimigos, sejam veículos ou soldados, quando passam sobre ou perto deles. A maior vítima, porém, é a sociedade civil. Para lembrar delas, a GICHDLink externo organizou uma exposição multimídia “para dar às minas uma face humana”, explicou a assessora de imprensa Andrea von Siebenthal.
As fotos e vídeos exibidos em GenebraLink externo até cinco de maio mostram as consequências trágicas das explosões ocorridas com esses artefatos e aqueles que arriscam a sua vida para erradicá-los. A exposição ocorrerá também em 15 embaixadas suíças em vários países, ao longo dos próximos meses.
As minas terrestres podem ser divididas em dois tipos: anti-pessoais e anti-veículos. Ao serem utilizadas, elas podem passar anos ou até mesmo décadas escondidas embaixo do solo até que alguma pessoa ou animal provoque a detonação dos explosivos.
De acordo com as estatísticas atualizadas até novembro de 2018, 56 países e quatro outras grandes áreas estão minadas. As minas estão proibidas segundo a Convenção sobre a Proibição da Utilização, Armazenagem, Produção e Transferência de Mina, assinada por mais de 160 países, dentre eles a SuíçaLink externo, e que entrou em vigor em 1997.
Um elevado número de vítimas continuou a ser registado em 2017, com pelo menos 7.239 pessoas mortas ou feridas por minas terrestres, bem como por munições de fragmentação não deflagradas e outros resíduos de guerra. O Monitor de Minas Terrestres de 2018 afirma que muitos casos não foram registrados.
Em 2018, a Suíça doou 18,4 milhões de francos Link externoà projetos de desminagem humanitária ou remoção de minas em países como Bósnia e Herzegovina, Camboja, Colômbia, Croácia, Birmânia e Síria. Os projetos tiveram também a participação de 12 peritos do Exército suíço.
Ao todo, o GICHD recebe financiamento de 30 governos e organizações. A contribuição suíça representa cerca de 60% do orçamento total.
A Suíça também ratificou a Convenção sobre Munições de Fragmentação em julho de 2012, que a obrigou a destruir o seu próprio arsenal até ao final de 2020. A última mina foi eliminada no ano passado.
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