A Suíça é o melhor país do mundo com base na sua atitude em relação à educação, à democracia, às empresas e à qualidade de vida, segundo uma pesquisa americana.
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Switzerland rated world’s best country in US poll
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O Canadá ficou em segundo lugar na pesquisa anual “best country” de 60 países, divulgada pela US News&World Report, juntamente com a consultoria Y&R’s BAV e a Wharton School da Universidade da Pensilvânia.
A Grã-Bretanha ficou em terceiro lugar, seguida pela Alemanha e o Japão. Os Estados Unidos ficaram em sétimo lugar.
Mais de 21.000 pessoas – “líderes empresariais, elites informadas e cidadãos em geral” – foram questionadas. As categorias da pesquisa incluíam o país mais poderoso, o melhor país para investir e o melhor país para mulheres, crianças e aposentados.
A Suíça foi muito bem classificada nos quesitos cidadania (3ª), como espaço aberto para negócios (3ª) e empreendedorismo (5ª) e pela sua qualidade de vida (6ª). Mas ficou abaixo nas categorias de patrimônio (“países que moldaram a história com sua cultura”), “motores” (economias emergentes) e aventura (20ª no ranking por ser um lugar “divertido, amigável e sexy”).
“Neutralidade, estabilidade e diplomacia”
A Suécia foi classificada como o melhor país para as mulheres, seguida por outros países escandinavos, Dinamarca e Noruega. A Holanda ficou em quarto e o Canadá em quinto nesse quesito. A Escandinávia também obteve melhores resultados quando as pessoas foram questionadas sobre o melhor país para criar filhos. A Suécia ficou em primeiro, seguida pela Dinamarca, Noruega, Finlândia e o Canadá.
O lugar ideal para se aposentar, segundo a pesquisa, é a Nova Zelândia, seguida da Austrália, Suíça, Canadá e Portugal.
“Nossos dados revelam a preocupação mundial generalizada pelas mudanças sociais e geopolíticas que vêm criando incerteza e turbulência em muitos países”, disse John Gerzema, diretor executivo da BAV Consulting.
“Os novos rankings refletem o desejo das pessoas de restaurar algum senso de ordem, recompensando os países que elas percebem como defensores da neutralidade, da estabilidade e da diplomacia”.
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