Embora a gama de produtos relacionados ao fumo tenha crescido nos últimos anos, o seu impacto na saúde pública ainda é pouco conhecido
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As autoridades suíças devem realizar mais pesquisas para entender melhor os riscos de adição de novos produtos, como os cigarros eletrônicos e a maconha CBD, e impor um novo quadro jurídico, diz a organização não-governamental Addiction Suisse.
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Como correspondente no Palácio Federal para a SWI swissinfo.ch, escrevo sobre política para os suíços do estrangeiro.
Depois de estudar comunicação social na Universidade de Neuchâtel, minha carreira inicialmente me levou a várias mídias regionais, trabalhando nas redações do Journal du Jura, Canal 3 e Radio Jura Bernois. Desde 2015, trabalho na SWI swissinfo.ch, onde continuo a exercer minha profissão com paixão.
No último relatório “Panorama Suíço de Vícios 2018” publicado na terça-feira (13), a ONG pediu uma “nova abordagem” para lidar com a crescente oferta de substâncias psicoativas e a demanda pública de novos produtos, que estão “agitando o campo dos vícios”.
“Vários consumidores querem experimentar novos produtos com menor risco, enquanto os fabricantes e as empresas estão buscando ganhar o máximo possível com a rejeição de regulamentação do Estado”, afirmou a ONG.
A porta-voz da Addiction SuisseLink externo, Corine Kibora, disse para swissinfo.ch que é necessário investir mais recursos na pesquisa para entender os riscos de novas substâncias disponíveis no mercado potencialmente capazes de gerar alguma dependência.
“Os únicos dados que temos nos produtos de tabaco que não queimam, por exemplo, provêm da própria indústria. Portanto, devemos questionar sua credibilidade. Em segundo lugar, um quadro legal deve ser implementado para lidar com novos produtos. Infelizmente, a nova lei sobre o assunto enviada para consulta em dezembro passado foi diluída, particularmente no que se refere às restrições publicitárias e de marketing”, declarou Kibora.
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