A Suíça é um dos países mais caros do mundo para se viver, com Genebra e Zurique frequentemente aparecendo como uma das cidades mais caras em comparação global. Mas apesar dos preços altos, os suíços ainda desfrutam de um alto padrão de vida.
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Quando não cobre fintech, criptomoedas, blockchain, bancos e comércio, o editor de negócios da swissinfo.ch pode ser encontrado jogando críquete em vários locais na Suíça, inclusive na região de St. Moritz.
Tendo a renda disponível como referência para os padrões de vida, a Suíça é o terceiro país mais bem colocado da Europa, de acordo com as últimas estatísticas. Apenas os cidadãos do Luxemburgo e da Noruega desfrutam de mais renda disponível, ou seja, o que sobra efetivamente para os indivíduos depois do pagamento dos impostos e pode, assim, ser destinado para consumo ou poupança.
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“Isso significa que, apesar dos elevados níveis de preços na Suíça, a situação financeira da população, após dedução das despesas obrigatórias, é mais confortável do que a de seus países vizinhos e na maioria dos países da União Europeia”, explica a Secretaria Federal de Estatísticas da Suíça em um comunicado na segunda-feira (25).
No outro lado da moeda, a porcentagem de pessoas que vivem na ou abaixo da linha de pobreza na Suíça vem diminuindo, pelo menos de acordo com as estatísticas oficiais.
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530 mil pessoas vivem na linha da pobreza na Suíça, estipulada para quem recebe uma renda mensal de CHF2.219 ($ 2.275,40) individualmente e CHF4.031 para famílias de dois adultos e duas crianças. Isso representa 6,6% da população, em comparação com 9,3% em 2007.
A proporção da população suíça que vive em extrema pobreza (4,6%) é uma das mais baixas da Europa (18,6% em média). 9,7% da população suíça não podem pagar uma semana de férias fora de casa – a média europeia é de 36,9%.
Adaptação: Fernando Hirschy
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