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Pesquisa revela laços estreitos dos imigrantes com seus países

Dois terços dos residentes estrangeiros na Suíça visitam seus países de origem pelo menos uma vez por ano, enquanto nove entre dez se comunicam uma vez por mês com algum parente, segundo uma pesquisa.

Dados da imigração divulgados pelo Departamento Federal de Estatísticas (OFS, na sigla em francês) mostraram que enquanto 67% dos residentes estrangeiros na Suíça visitam seus países de origem pelo menos uma vez por ano, isso aumenta para 75% para os que têm parentes próximos (irmãos, irmãs, pais ou avós).

Um em cada cinco envia regularmente dinheiro para seu país, acrescentou o OFS.

Em 2017, 2% dos residentes estrangeiros de 15 a 74 anos disseram que possuíam uma casa ou apartamento fora da Suíça, onde passam vários meses por ano.

O OFS também analisou as tendências da cidadania. Constatou-se que 87% dos residentes estrangeiros ou pessoas classificadas como apátridas entre 15 e 74 anos que possuem uma autorização de residência B (estrangeiros residentes) ou C (cidadãos estrangeiros assentados) não solicitaram a cidadania suíça. Mas mais da metade está pensando em fazer isso.

A principal razão dada é que eles se sentem bem estabelecidos e integrados na Suíça. Aqueles que não querem se tornar suíços dizem que não têm utilidade ter a nacionalidade suíça, pois não planejam ficar ou não querem abdicar de sua nacionalidade original. Alguns dizem que o processo de naturalização é muito caro, complicado e longo demais.

Em 2017, 37% dos residentes permanentes com mais de 15 anos de idade – 2,6 milhões de pessoas – tinham raízes estrangeiras. Mais de um terço deles – quase um milhão – também tem nacionalidade suíça.

As nacionalidades estrangeiras mais bem representadas são a italiana (para homens) e a alemã (para mulheres). Em seguida vêm os nacionais de Portugal, França, Kosovo, Espanha, Turquia, Sérvia e Macedônia.

Os residentes com origens estrangeiras apresentam uma forte incidência na faixa etária dos 25 aos 50 anos, com uma idade média de 44 anos. Vivem principalmente nos cantões de Genebra (60%), Ticino, Basileia, Vaud, Schaffhausen e Zurique.

Nos cantões de Obwalden, Nidwalden, Appenzell Inner Rhodes e Uri, 80% dos moradores não têm antecedentes migratórios.

swissinfo.ch/fh

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