“A demanda é grande por legumes e frutas orgânicas”
O casal de suíços Peter e Lillian Moll emigrou para o Brasil com o objetivo de administrar uma fazenda familiar. Ao chegar, mudaram radicalmente sua estratégia: dos laticínios passaram à jardinagem e depois optaram pela agricultura orgânica. Decisões sensatas, em sua opinião.
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Lucas Lacaz Ruiz
Deutsch
de
“Die Nachfrage nach unserem Biogemüse ist gross”
original
“A Fazenda de Santa BárbaraLink externo existe há quase 90 anos. Ela foi comprada pelo pai de Lillian e funcionou até 1993. Naquela época ele estava focado principalmente na produção de leite. Após a morte do sogro, a fazenda localizada em Jambeiro, distante 121 quilômetros ao leste de São Paulo, foi dividida”, conta Peter Moll, 77 anos.
“Emigramos para o Brasil em 1989 para assumir a fazenda. Há sete anos produzimos hortaliças com base nos preceitos da agricultura orgânica. No começo lidávamos com plantas ornamentais e comercializando mudas e outras coisas para a jardinagem.
Duas das filhas moram no Brasil: a mais velha, Sonja (49 anos) e a mais nova, Daniela (40), que é casada na Bahia. A Sonja trabalha como professora do colégio internacional de São José dos Campos. Ela chegou no Brasil em 1992. Primeiro era apenas uma experiência, mas então ela decidiu se estabelecer definitivamente. No momento estamos todos morando juntos devido à pandemia.
Temos pouco contato com outros suíços, pois vivemos no interior do país e raramente vamos à São Paulo, onde existe um clube suíço e até uma igreja suíça.
Produzimos uma grande variedade de legumes e até algumas espécies menos conhecidas no Brasil: o Knollensellerie (uma espécie de aipo) e a acelga. Por outro lado, temos uma produção grande de pêssegos, limões, laranjas, mas também amoras e framboesas. Em 2020 começamos também a produzir morangos orgânicos. Temos seis funcionários.
Vendemos nossos produtos diretamente para clientes particulares, mas também para lojas de produtos naturais em São José dos Campos e arredores. A demanda por produtos orgânicos no Brasil é muito alta, mas existem poucas fazendas certificadas na nossa região.”
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