Cada vez mais contratos de aprendizes são rescindidos

Trabalho difícil: um gesseiro faz uma pausa. Keystone / Peter Klaunzer

Segundo a mídia suíça, os contratos de aprendizagem estão sendo rescindidos prematuramente mais do que nunca.

Jornais do grupo Tamedia informaramLink externo na quinta-feira que 22,4% dos contratos de aprendizagem iniciados em 2017 foram dissolvidos antes de serem realizados até o final. Isto corresponde a cerca de 11.810 aprendizes, dizem os jornais.

No entanto, eles especificam que o término de um contrato não significa o fim da formação do jovem: isso pode também significar simplesmente uma mudança nos termos do contrato, por exemplo, passar de um contrato de aprendiz de dois anos para um contrato de três anos. Para o mesmo lote de aprendizes, a partir de 2017, a taxa de desistência foi mais modesta: 4,4% – mas mesmo este número está aumentando, dizem os jornais.

Os empregos que envolvem trabalho manual têm a maior taxa de término prematuro.

As razões mais comuns citadas para a dissolução de um contrato foram a escolha errada do trabalho, razões de saúde ou o desempenho do aprendiz.

Especialistas entrevistados pelos jornais também disseram que muitos jovens estão cada vez mais interessados em encontrar uma carreira significativa, ao invés de se verem como mera força de trabalho. Um especialista em juventude também disse ter visto um grande aumento dos medos entre os jovens nos últimos anos ligados à crise climática, ao conflito na Ucrânia e à pandemia de Covid.