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Consumo de chocolate diminui na Suíça

chocolate on a conveyer belt in factory
The Swiss chocolate industry is seeing some ups and downs © Keystone / Gaetan Bally

Os suíços comem menos chocolate. O consumo doméstico caiu em 2018, como mostram os números recém-publicados pela associação de produtores. Já as exportações da guloseima aumentaram.

O consumo doméstico do chocolate produzido na Suíça sofreu uma queda de 3,4% no ano passado. É o que anuncia a Associação Suíça de Fabricantes de Chocolate (ChocosuisseLink externo). O desenvolvimento foi acompanhado por uma queda de 4,8% no volume de negócios doméstico

“Possivelmente essa tendência negativa no mercado doméstico se explique pelo verão longo e quente e o começo lento da temporada natalina”, publicouLink externo a Chocosuisse no início da semana.

O chocolate amargo ganha a preferência do consumidor. “As pessoas tendem hoje a comer quantidades menores, especialmente devido ao gosto mais forte do chocolate amargo”, declarou Urs Furrer, diretor da associação à rádio pública RTSLink externo.

Por outro lado, a proporção de chocolate importando consumido pelos suíços aumentou em 41% em 2018. As exportações também tiveram um aumento: o faturamento líquido do setor aumentou 1% em 2018.

Gráfico do consumo de chocolate
swissinfo.ch

Europeus gostam do chocolate suíço

O aumento das exportações ocorreu, sobretudo, nos países da União Europeia, onde as vendas aumentaram em 10%. O volume de negócios cresceu em 7%. A Alemanha é o país que mais comprou o produto, seguido pela Grã-Bretanha, Canadá e França.

No início do mês, a empresa Chocolates FreyLink externo, que pertence à cadeia de supermercados Migros, anunciou ter feito um contrato nos Estados Unidos com a rede farmacêutica e de supermercados Walgreens. Os chocolates suíços serão vendidos em mais de 10 mil lojas da redeLink externo. Em 2017, os EUA foram o quinto maior mercado suíçoLink externo de exportação de chocolate.

As importações de chocolates suíços tiveram o maior aumento nos mercados na Austrália, Brasil, China, Japão e Rússia, informa a Chocosuisse. Porém diminuíram nos países do Oriente Média e do Sudeste Asiático.

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Um cartaz comercial dos chocolates da Suchard em 1893: três crianças, sendo que uma come um chocolate.

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Os pioneiros do “renascimento” do chocolate na Suíça

Este conteúdo foi publicado em Assim como as pessoas que o degustam, o chocolate existe de todas as formas, tamanhos e cores. Além dos tradicionais amargo, ao leite e branco, aparentemente no futuro também teremos chocolate em outras cores. Isso é o que afirma a multinacional Barry Callebaut, o maior fabricante da guloseima no mundo. A indústria global de hoje tem…

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Adaptação: Alexander Thoele

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