Conforme os últimos dados publicados pela Secretaria Federal de Economia, a imigração europeia diminuiu ligeiramente nos últimos meses. A causa é o desaquecimento da economia devido a alta do franco suíço. No entanto, o saldo migratório continuou alto em 2015, com 71.000 novos imigrantes, 67% provenientes da UE
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Un peu moins d’immigrés européens en Suisse
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Em 9 de fevereiro de 2014. Os eleitores suíços haviam aceito a iniciativa popular “Contra a imigração em massa”, a fim de diminuir o fluxo de trabalhadores estrangeiros na Suíça. Essa iniciativa, que deverá ser aplicada até fevereiro de 2017, suscita tensões com a União Europeia e, por enquanto, nada de concreto foi decidido.
Contudo, mais do que política, a limitação desejada pelo povo poderá vir das condições econômicas. Segundo os números publicados pela Secretaria Federal de Economia (Seco), a Suíça tinha 47.800 cidadãos europeus a mais em 2015. Mesmo se ainda amplamente positivo, o saldo migratório recuou de 3000 pessoas em relação a 2014. E esse recuo continua. Para os primeiros cinco meses de 2016, a imigração em proveniência da UE foi inferior de 4.800 pessoas em relação ao mesmo período do ano passado.
No entanto, as estatísticas mostram que a evolução é contrastada segundo os setores. A imigração ainda aumentou no setor social e da saúde. Em compensação, “a imigração recuou nos setores expostos às flutuações do câmbio”, escreve a Seco. Em outras palavras, nos setores diretamente ligados às exportações.
A Seco enfatiza ainda que os cidadãos europeus instalados na Suíça são os mais duramente atingidos pelas tendências negativas da valorização do franco. Eles são mais atingidos pelo desemprego do que os suíços.
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