Sol encontra a Lua para um eclipse parcial no hemisfério norte

Uma ampla faixa do hemisfério norte, do leste do Canadá à Sibéria, conseguiu apreciar neste sábado (29) um eclipse solar parcial, no qual a Lua oculta parte do Sol.
O eclipse parcial, que é o primeiro do ano e o décimo sétimo deste século, durou cerca de quatro horas. Começou às 08h50 GMT (05h50 no horário de Brasília) e terminou às 12h43 GMT (09h43 em Brasília).
“Os primeiros continentais a vê-lo [foram] os habitantes da Mauritânia e do Marrocos, e os últimos os do norte da Sibéria”, disse à AFP Florent Deleflie, astrônomo do Observatório de Paris-PSL.
O fenômeno também foi visível na Europa, segundo o laboratório do Tempo Espaço do Observatório de Paris. O eclipse atingiu seu ponto máximo às 10h47 GMT (07h47 em Brasília), sobre o nordeste do Canadá e Groenlândia.
Os eclipses ocorrem quando o Sol, a Lua e a Terra se alinham. Quando esse alinhamento é perfeito, a Lua bloqueia completamente o disco solar, criando um crepúsculo.
No entanto, neste caso, “o alinhamento não foi perfeito o suficiente para que o cone de sombra toque a superfície da Terra”, disse Deleflie.
A olho nu, não se percebeu nenhuma diferença. Os mais sortudos, que conseguiram desfrutar do espetáculo com o céu limpo, tiveram que utilizar um equipamento adequado para proteger os olhos.
Para vê-lo, é essencial um par de óculos especialmente adaptados para um eclipse e comprovar que estão em perfeito estado, já que a luz solar intensa pode causar queimaduras nos olhos e danos irreparáveis.
Para 12 de agosto de 2026, os especialistas preveem um eclipse solar total, visível na Islândia, norte da Espanha e partes de Portugal.
No Reino Unido, na França e na Itália o fenômeno será visível em 90%.
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