As exportações de relógios suíços tiveram um ligeiro aumento em julho, uma vez que os fortes embarques para os EUA e o Japão compensaram as novas quedas na demanda por relógios premium e de luxo na China e em Hong Kong.
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Swiss watch exports gain as US, Japan offset China drop
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As remessas aumentaram 1,6% em valor para 2,2 bilhões de francos (US$ 2,6 bilhões) em julho em relação ao ano anterior, já que o número de relógios exportados durante o mês permaneceu constante em cerca de 1,4 milhão de unidades, informou a Federação da Indústria Relojoeira Suíça na terça-feira.
Os aumentos foram impulsionados por um salto de 11% nas exportações para os EUA, o maior mercado, e um aumento de 26% para o Japão, que ultrapassou a China como o segundo maior mercado para os relógios suíços.
Os ganhos foram contrabalançados por contínuos declínios nas exportações para a China e Hong Kong, que caíram 33% e 19%, respectivamente, já que a queda no valor dos imóveis continua a abalar o sentimento do consumidor.
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Relógios sem gênero: a nova tendência na moda
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A moda cada vez mais se distancia dos estereótipos de gênero, tornando mais tênuas as diferenças entre masculino e feminino. Tendência que afeta também a relojoaria.
Os números mais recentes mostram a surpreendente resiliência do mercado dos EUA, que ultrapassou a China como o principal destino dos relógios suíços em 2021, bem como a força contínua do Japão como um centro de compras de relógios na Ásia devido à sua moeda fraca.
Os números também destacam a profundidade e a persistência de uma desaceleração liderada pela China que está afetando o setor e prejudicando as principais marcas de relógios suíços.
Em julho, Richemont relatou um declínio de 27% nas vendas da Grande China nos três meses até junho, arrastando para baixo as vendas gerais de suas marcas de relógios, que incluem Vacheron Constantin, Jaeger-LeCoultre e IWC, em 13%.
O grupo Swatch, proprietário das marcas Omega, Blancpain e Breguet, também disse naquele mês que as vendas na China caíram 30% no primeiro semestre do ano.
A demanda por relógios caros diminuiu após um pico quando as medidas de combate à Covid cessaram. Os compradores de relógios premium reduziram seus gastos em meio a taxas de juros mais altas, crescimento econômico instável e conflitos geopolíticos.
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Mais qualidade e menos massa: o desafio de produzir a bons preços, mas garantido o renome da marca “Made in Switzerland”.
Os relojoeiros também estão sofrendo com a força contínua do franco suíço, que estimulou os aumentos de preços em alguns mercados e dissuadiu os clientes. Após outro recorde em 2023, as exportações de relógios suíços caíram 2,4% nos primeiros sete meses do ano, para 15,2 bilhões de francos.
Os relógios exportados a preços de atacado acima de três mil francos aumentaram 5,4% em valor em julho, enquanto os relógios abaixo de 200 francos, que incluem a popular colaboração Omega MoonSwatch do Swatch Group, aumentaram quase 14%, ressaltando os desafios para os relógios suíços de preço médio.
Adaptação: Alexander Thoele
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