Construir o próprio relógio em apenas dia: essa é a proposta da escola criada pela startup Jura Initium para os apaixonados pela relojoaria. Um conceito que atrai alunos de todas as partes e começa a ser imitado por outros fabricantes. Um jornalista da SWI swissinfo.ch fez a experiência.
Este conteúdo foi publicado em
2 minutos
Jornalista e editor-adjunto da redação suíça, que reúne três idiomas nacionais da swissinfo.ch (alemão, francês, italiano). Trabalhou anteriormente na agência Teletext e no portal rts.ch.
Céline ingressou na swissinfo.ch em 2018 como videojornalista do projeto 'Nouvo in English', logo após graduar-se na Academia de Jornalismo e Mídias da Universidade de Neuchâtel (AJM). Originária do cantão do Ticino, filma, escreve e entrevista pessoas em toda a Suíça desde que recebeu o primeiro crachá de repórter aos 11 anos, durante um acampamento da escola.
Para quem gosta de relógios, o mundo da relojoaria parece, por vezes, uma fortaleza fascinante, mas impenetrável. Na Suíça, terra dos mestres-relojoeiros, poucas pessoas estão aptas a trabalhar com as complexas engrenagens dos seus sistemas mecânicos.
Para popularizar essa arte, os empresários Mathieu Gigandet e Gilles Frankfurt fundaram há cinco anos a Initium, um startup que oferece cursos de introdução à relojoaria.
A empresa emprega hoje oito pessoas e tem hoje oficinas em Le Noirmont, um vilarejo nas montanhas do cantão do Jura, Genebra e Zurique. Vários módulos de cursos de meio dia – ou de dia inteiro – são oferecidos a preços que vão de 1.690 a 2.690 francos. No final do curso, o aluno leva para casa o próprio relógio.
Pandemia prejudica setor
O que era um pequeno negócio, acabou ganhando concorrência no mercado. Isso foi logo após participação dos jovens empreendedores no programa de televisão “Os Intrépidos”, transmitido pelo canal público de televisão RTS.
Hoje a empresa tenta se recuperar dos meses difíceis ligados à crise do coronavírus. A falta de turistas, que respondem por quase metade dos clientes nas oficinas em Genebra, teve um forte impacto nos negócios, sobretudo nas vendas da indústria relojoeira suíça.
Porém o jornalista da swissinfo.ch, que passa o ano escrevendo sobre esse importante setor da economia, gostou de pegar no “pesado”, pela primeira vez.
Mostrar mais
Indústria relojoeira enfrenta o futuro
Você não precisa mais de um relógio para saber que horas são. Por que a indústria relojoeira suíça não só sobrevive, mas também prospera?
A economia suíça deve respeitar os limites do planeta, conforme proposto pela iniciativa de responsabilidade ambiental, ou isso seria prejudicial à prosperidade do país? E por quê?
Estamos interessados em sua opinião sobre a iniciativa de responsabilidade ambiental.
Este conteúdo foi publicado em
A invenção revolucionou a indústria relojoeira suíça. Depois de anos de pesquisa secreta, foi durante uma competição que o Centro Eletrônico Relojoeiro de Neuchâtel apresentou, em agosto de 1967, os dois primeiros relógios de quartzo do mundo. Uma façanha que deve tudo à miniaturização e redução maciça do consumo de energia, já que a tecnologia…
Este conteúdo foi publicado em
Arpa colaborou com a Samsung na criação de três modelos de “smartwatch”, os relógios inteligentes, da série Gear S3. O vídeo mostra porque Arpa foi descrito por uma revista de relógios como “o homem mais interessante do mundo”. (RTS / swisisnfo.ch)
Este conteúdo foi publicado em
Passeio pelos ateliês de um dos mais famosos fabricantes suíços de relógios, Audemar Piguet. As mecânicas sofisticadas são montadas em Brassus, no estado de Vaud, e Locle, estado de Neuchêtel, ambos na região oeste.(Fotos: Thomas Kern, swissinfo).
Este conteúdo foi publicado em
Isolados do mundo durante o inverno, os camponeses do Vale de Joux começaram a partir do século 18 a fabricar peças de relógios para se ocupar e ganhar um dinheirinho a mais. Marcas prestigiosas como Audemars Piguet e Jaeger-LeCoultre surgiram aqui. Patek Philippe, Blancpain, Breguet ou Vacheron Constantin vieram mais tarde. Hoje, o Vale de…
Este conteúdo foi publicado em
Um leilão de 34 impressionantes relógios, a maior parte deles suíços, será realizado no próximo mês em Mônaco em prol de vítimas de distrofia muscular progressiva, uma doença genética que afeta uma pessoa em 3.500. As peças são únicas, sejam protótipos ou o primeiro modelos de séries reduzidas. Por isso o nome “Only Watch”. (fotos:…
Participe da discussão