A União Europeia avaliou a demografia das cidades no continente. Pela primeira vez as dez maiores cidades da Suíça também entraram no estudo. O resultado é surpreendente.
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swissinfo.ch com agências
Os habitantes das cidades suíças são, em comparação europeia, mais idosos, mais internacionais e possuem menos veículos. Essa é a comparação feita pelo Departamento Federal de Estatísticas. Agora pela primeira vez as dez maiores cidades helvéticas participam da análise europeia, como informa hoje (24.09) o órgão.
As cidades suíças são bastante cosmopolitas: a parte da população que é suíça em 2007 foi de 56% em Genebra, 67% na Basiléia e 69% em Zurique. Em comparação: 96% dos habitantes de Turim e Bologna são italianos. Uma das razões pelos números na Suíça: sua a política de naturalização é mais restrita do que nos países vizinhos.
Idades elevadas
Além disso, as cidades suíças têm uma grande percentagem de população mais “idosa”. Em Berna e Zurique existem cinco pessoas com idades entre 20 e 64 anos para cada uma com menos de vinte anos. Já as cidades de Lyon e Besançon (França) têm duas vezes mais jovens.
Já no quesito de mobilidade, as cidades italianas e francesas se mostraram mais favoráveis aos automóveis do que outras na Europa. Na Suíça, apenas Lugano tem cifras semelhantes: 570 automóveis para cada grupo de mil habitantes. A cidade europeia com o menor número é Freiburg im Breisgau (Alemanha), com 340 carros por mil habitantes.
Menos desemprego
Cidades suíças também são recordistas na questão da ocupação: elas têm menos desemprego do que todas as outras grandes cidades europeias. Apenas Oslo e Luxemburgo têm níveis semelhantes: 3,3% e 4,1%. Nas cidades da parte francesa e italiana da Suíça o desemprego é mais elevado.
O projeto “Urban Audit” foi lançado em 1998 pela Comissão Europeia. Hoje seus números são utilizados para definir a política regional e de coesão da União Européia.
Urban Audit avalia 350 diferentes variáveis e 300 indicadores para três espaços: zonas urbanas, centros das cidades e bairros).
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