Cada vez mais pessoas compram genéricos

Os planos de saúde afirmam que a mudança para genéricos de muitos medicamentos pode proporcionar uma economia enorme. Keystone / Gaetan Bally

As medidas para incentivar mais pessoas na Suíça a usar medicamentos genéricos em vez dos originais de marca parecem estar funcionando.

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As medidas para incentivar mais pessoas na Suíça a usar medicamentos genéricos em vez dos originais de marca parecem estar funcionando.

Quem quiser um medicamento de marca original hoje na Suíça, mesmo que uma versão genérica esteja disponível, paga 40% a mais do próprio bolso. O objetivo dessa medida é fortalecer a responsabilidade pessoal para conter o aumento dos custos com a saúde.

E a medida está funcionando, diz Urs Kilchenmann, porta-voz da empresa de seguro de saúde Helsana. Desde que a revisão da regulamentação entrou em vigor, a proporção de genéricos comprados aumentou – isso é demonstrado pelos dados da Helsana. “Esse é definitivamente um passo na direção certa.”

Os números atuais e concretos da Helsana mostram que, até julho de 2024, 25% das pessoas com doenças crônicas já haviam mudado para um medicamento genérico. No ano anterior, esse número era de apenas 12%.

O fato de que os custos de saúde podem ser economizados se os pacientes comprarem produtos de imitação mais baratos em vez de medicamentos originais caros é indiscutível entre as empresas de seguro de saúde suíças e sua associação Curafutura. A empresa de seguro-saúde Concordia, por exemplo, informa que só ela poderia economizar dez milhões de francos por ano se o potencial fosse totalmente explorado.

Para atingir todo o potencial, não apenas os consumidores precisam exigir mais genéricos nas farmácias, mas também é necessário que haja mais genéricos no mercado.

Pode-se dispensar a bula física e digitalizá-la como um código QR na embalagem.

Na Suíça, os obstáculos regulatórios são tão altos que relativamente poucos produtos de imitação chegam ao mercado, diz o porta-voz da Helsana, Kilchenmann. Entretanto, medidas simples poderiam reduzir esses obstáculos. “Por exemplo, você poderia dispensar a bula física e digitalizá-la como um código QR na embalagem”, sugere Kilchenmann.

Você também poderia se desviar do original em termos de tamanhos de embalagem. Isso tornaria a produção de genéricos mais barata e, portanto, mais atraente para as empresas farmacêuticas envolvidas.

Adaptação: Alexander Thoele (com DeepL)