Ballet de Cuba vem à Europa nas asas de um anjo suíço
Mark Kuster e sua companhia de dança, Camaquito, com o apoio de muitas amigos, traz para a Europa o Ballet de Camagüey, que apresenta a versão coreográfica de 'Carmen' do alemão Peter Breuer, diretor do Ballet de Salzburgo. Um objetivo alcançado após dois anos de preparativos na ilha.
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Jornalista da Rádio Suíça Internacional (RSI) Schweizer, a predecessora da SWI swissinfo.ch, desde 1999. Originalmente jornalista investigativa e repórter de televisão no México.
A companhia, sob a direção geral de Regina Balaguer, se apresenta no Teatro de Winterthur, a segunda cidade mais importante do cantão de Zurique e local de nascimento de Mark Kuster (44), fundador de Camaquito, cujo sonho de longa data finalmente se torna realidade: o Ballet de Camagüey está na Europa. Depois de quatro shows neste fim de semana em Winterthur, o grupo agora segue para uma turnê na Espanha.
Em cartaz, a coreografia de Peter Breuer para o balé ‘Carmen’, baseado no romance de Prosper Mérimée, e embalada por uma trilha que entrelaça a ‘Carmen Suite’ de Rodion Schedrin, com composições de Edward William Elgar e Radio Tarifa. Uma versão “moderna” de “Carmen” que dá “um tom mais atual para este trabalho”, como indica o próprio Breuer.
A companhia de dança cubana é acompanhada no palco pela Orquestra Musikkollegium Winterthur, uma das instituições musicais mais tradicionais da Europa (fundada em 1629), sob a direção de Mika Eichenholz.
Desde 2001, “Winthertur é a cidade natal de Camaquito”, diz Kuster, pois lá são realizadas campanhas por doações para diversos projetos de educação, cultura, esportes, saúde e ecologia na cidade de Camagüey, na região centro-leste da ilha caribenha. O objetivo de seu fundador é claro: apoiar projetos que melhorem as condições materiais das crianças e jovens cubanos.
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