Não é surpreendente que tantos diretores de cinema estrangeiros escolham filmar a Suíça com seus chalés, montanhas e bancos. É um país de espiões e advogados, da Heidi ou Chaplin, do Dr. Frankenstein e do cachorro São Bernardo. A Suíça, nos filmes, é um país de aventuras, onde o James Bond está dirigindo através de cenários alpinos e pula de uma barragem. Já Clint Eastwood escala até o topo da montanha Eiger.
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Thomas Kern nasceu na Suíça em 1965. Após se formar como fotógrafo em Zurique, começou a trabalhar como fotojornalista em 1989. Fundou a agência Lookat Photos em 1990. Kern ganhou duas vezes o prêmio World Press Award e recebeu várias bolsas de pesquisa na Suíça. Seu trabalho é tema de exposições e suas imagens encontram-se em várias coleções.
As imagens foram publicadas recentemente no livro “Backdrop SwitzerlandLink externo“. A maior parte foi retirada da vasta coleção da Cinemateca Suíça e organizada por Cornelius Schregle. Elas compõem um curioso passeio à alma da Suíça e seus clichés.
Uma Suíça bastante real, onde inúmeras estrelas vieram ser filmadas como Sophia Loren, Kirk Douglas, Vittorio Gassman, Sean Connery, Paul Newman, Peter Sellers. Já outras até escolheram o país para residir como Elizabeth Taylor, James Mason e Audrey Hepburn. Mas também existe a Suíça imaginária, um mundo de fantasia construído em Hollywood e estúdios de produção em outras partes do mundo.
Laurel e Hardy (Gordo e Magro) se perderam nos Alpes feitos de papelão. Matt Damon, na pele do personagem Jason Bourne, foi o mocinho em um filme rodado em Praga, apesar de aparecer como se estivesse em Zurique. Leonardo di Caprio como o “Logo de Wall Street” esteve virtualmente em Genebra. Uma Suíça idealizada em filmes estrangeiros, feitos para rir ou chorar, dependendo do ponto de vista. Mas isso é parte de um conceito fascinante: e se o país foi basicamente apenas um cenário de cinema?
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