Esporte lazer e gastronomia são trunfos de Gstaad

swissinfo.ch

Torneios internacionais de tênis, beach-volley e pólo. Possibilidade de montanhismo e esqui. Uma gastronomia bem desenvolvida e propostas culturais constituem ingredientes utilizados para atrair ou fidelizar uma clientela.

A receita tem funcionado bem.

Se Gstaad se tornou conhecida principalmente por ser freqüentada pela jet-set, o nome da vila é também levado aos 4 cantos do mundo pelos torneios ATP de tênis e pelo torneio internacional de beach-volley. (Se o Brasil participa raramente no primeiro, tem presença marcante no segundo).

O torneio internacional de pólo é igualmente conhecido, embora menos que os dois precedentes.

Situada em plenos Alpes, Gstaad naturalmente não despreza sua vocação para o montahismo, no verão ou no inverno, a pé ou em “mountain bike”.

A região de Gstaad, embora não muito alta, oferece vastas possibilidades de praticar o esqui. “Dispõe de 63 ski-lifts, 250 km de pistas, uns 30 caminhos pedestres abertos no inverno para esqui nórdico ou caminhadas em raquetes” (calçado que impede afundar na neve), lembra Eduardo Zwyssig, chefe de marketing na agência de turismo de Gstaad.

Paraíso do esqui

Situada em plenos Alpes, Gstaad naturalmente não despreza sua vocação para o montahismo, no verão ou no inverno, a pé ou em “mountain bike”.

A região de Gstaad, embora não muito alta, oferece vastas possibilidades de praticar o esqui. “Dispõe de 63 ski-lifts, 250 km de pistas, uns 30 caminhos pedestres abertos no inverno para esqui nórdico ou caminhadas em raquetes” (calçado que impede afundar na neve), lembra Eduardo Zwyssig, chefe de marketing na agência de turismo de Gstaad.

Pista exclusiva

Não havendo neve suficiente, entram em ação os canhões de neve. E, em último caso, resta a geleira de Diablerets, situada à distância de 20 minutos de carro ou de ônibus. “Sempre há possibilidade de esquiar”, realça Zwyssig. E exclusividade de Gstaad, a estação tem uma pista reservada para a jet-set. Só entra quem for membro de um clube.

Mas as vilas vizinhas têm oferta mais que suficiente para quem goste de deslizar na neve, de esqui, snowboard, ski-bob ou trenó.

(A respeito de esqui, a grande moda é o carving-ski, modalidade que se impôs na virada do século. É particularmente apreciado por debutantes, porque facilita as viragens. Mas suplantou completamente o esqui tradicional).

mens sana…

Mas se há os amantes de esqui, são numerosos também os aficionados de “après-ski”, ou seja, freqüentar bares no fim da tarde e a vida noturna em restaurantes e boates…

Para comer bem, o interessado tem dificuldade de escolha, diante da grande oferta. Eduardo Zwyssig assinala que há na região cerca de 10 restaurantes que figuram no Gault-Millau (guia francês considerado referência em matéria de gastronomia): “Nenhuma concentração é tão grande em outras partes da Suíça e da Europa…”, afirma.

Gastronomia e música

Zwyssing lembra ainda que apreciadores de comida e vinho finos costumam afluir a Gstaad na “Semana dos gourmets”, em julho.

Mas vale assinalar ainda que em questão de lazer – se dinheiro não for problema – os hotéis de luxo já oferecem gama interessante de atividades. Um deles, que tem apenas 35 quartos e suítes, dispõe de 110 pessoas a serviço do cliente, inclusive no próprio spa.

Para os menos materialistas, há opções como a música clássica, com o Festival Menuhin (que, em 2004, se realiza de 16 de julho a 4 de setembro). E o ano todo é pontuado por exposições e shows para os mais diferentes gostos (veja o site da vila).

Se Gstaad é bom para descansar, não lugar para se aborrecer. Desde que dinheiro não seja problema. Mas às vezes vale a pena fazer umas loucuras na vida…

swissinfo, J.Gabriel Barbosa