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Estudo revela diferenças de cultura alimentar entre a Suíça e seus vizinhos

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Apenas um terço (35%) dos entrevistados suíços disse que pensa sobre os efeitos de longo prazo dos alimentos em sua saúde ao comer. Keystone-SDA

Três quartos dos suíços consideram a alimentação uma atividade social e prazerosa. A alimentação saudável, no entanto, desempenha um papel muito menos importante, segundo uma nova pesquisa.

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Pouco menos da metade (48%) das 2.100 pessoas que participaram da pesquisa do Gottlieb Duttweiler Institute (GDI) disseram que prestam atenção ao equilíbrio dos nutrientes em seu prato ao comer. E apenas um terço (35%) pensa sobre os efeitos de longo prazo dos alimentos em sua saúde ao comer, informou a pesquisa na segunda-feira.

Para cerca de três quartos dos entrevistados, comer juntos é a melhor oportunidade de passar tempo com os amigos. Ao todo, 68% disseram que gostam de tirar um tempo para desfrutar de uma refeição. As raízes familiares e/ou regionais desempenharam um papel importante para cerca de metade dos pesquisados. Mais da metade das pessoas disse que costuma cozinhar em casa e quase metade disse que seus hábitos alimentares pessoais são fortemente influenciados por suas origens.

Comparação com os vizinhos

A pesquisa também comparou a situação na Suíça e nas regiões fronteiriças da Alemanha (Baden-Württemberg/Bavária), Áustria (Vorarlberg), França (Franche-Comté/Rhône-Alpes) e Itália (Lombardia).

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Embora a comunidade seja o fator mais importante na cultura alimentar em todos os lugares, ela é classificada como a mais alta na Suíça e a mais baixa no sul da Alemanha. Na Suíça, as interações interpessoais parecem ser mais importantes ao comer do que na Bavária ou em Baden-Württemberg.

De todas as regiões examinadas, a Lombardia, no norte da Itália, dá o maior valor às tradições regionais e às receitas de família. Essa região também é, de longe, a mais preocupada com o peso. Em Vorarlberg, na Áustria, por outro lado, é menos provável que as pessoas se restrinjam ao comer e contem calorias. A Suíça e as regiões fronteiriças francesas ocupam uma posição intermediária.

Por outro lado, 92% dos entrevistados disseram que seus hábitos alimentares mudaram nos últimos dez anos pelas seguintes razões: novas informações (4%), controle de peso (45%), preocupações com a saúde e razões financeiras (32% cada).

Para cerca de dois terços dos entrevistados, a família, os parceiros ou colegas de quarto têm uma grande influência sobre o comportamento alimentar. Em segundo e terceiro lugares vieram a disponibilidade de alimentos (56%) e seu preço (51%).

Jovens influenciados pelas mídias sociais

Apenas 12% dos entrevistados disseram que a mídia tradicional desempenhou um papel importante em suas escolhas alimentares e apenas 11% disseram que as mídias sociais desempenharam um papel importante.

No entanto, houve grandes diferenças entre as faixas etárias quando se tratou de mídia social. Enquanto 71% das pessoas com mais de 60 anos disseram que não eram influenciadas pelas mídias sociais, cerca de metade das pessoas com menos de 30 anos acredita que as mídias sociais influenciam, pelo menos parcialmente, seus hábitos alimentares. Um quarto chegou a falar de uma influência bastante grande.

(Adaptação: Fernando Hirschy)

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