Graber Alvis TS21, 1967. Entre 1926 e 1970, a empresa de carros esportivos britânica construía suas carrocerias na fábrica Graben, em Wichtrach (cantão de Berna).
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Alfa Romeo 6C 2500 Competizione. A estrutura da carroceria foi desenvolvida por Dino Cognolato & Filhos, em Pádua (Itália).
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Vista geral da exposição Grand Basel.
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Fotografando seus sonhos.
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Paolo Tumminelli é professor de design na Universidade Técnica de Colônia (Alemanha). Ele também é um dos consultores da Grand Basel e oferece visitas guiadas para o público.
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Tesla Roadster, 2018
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No meio dos bólidos e limusines de sonhos, o visitante se depara com o stand de um fornecedor de estofados exclusivos.
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Detalhe de um Land Rover Series 1 Special V8, e o visual do motor de uma Maserati Birdcage Tipo 63 Serenissima, 1961.
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Em um dos boxes da exposição encontra-se essa réplica em miniatura. O visitante pode observar detalhes através de uma lupa instalada por cima.
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Invicta S, 1932. Fabricante britânico de carros esportivos na mesma liga que a Bentley e Rolls-Royce. Um dos mais belos carros esportivos dos anos anteriores à guerra, o Invicta possui um chassi notavelmente baixo.
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BRM, British Racing Motors P83-H16, 1966 (Fórmula 1).
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Este Lincoln Continental, 1963 foi o último carro de Pablo Picasso, e hoje pertence à artista suíça Sylvie Fleury.
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Estudo de design para o Zagato Zele, 1970, e lataria não polida de uma Ferrari 275 GTB, 1966.
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Aston Martin, DB3, 1952
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Cisitalia 202 SC, 1947
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Fragmento de uma Maserati Birdcage Tipo 63 Serenissima, 1961. A Grand Basel também não dispensa a presença de hostesses.
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Fiat Panda, 1979
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Vista geral da exposição, o Grand Boulevard.
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Porsche Spyder 550, 1955
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Fiat 8V Berlinetta Rapi, 1953
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Tudo é uma questão de perspectiva
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Zagato Zele, 1970. Detalhe de um modelo conceitual para um carro pequeno com tração elétrica, do fabricante Carozzeria Zagato.
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Ferrari 330 GTC
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Quinta-feira passada, a exposição Grand Basel abriu suas portas ao público pela primeira vez. Para os aficionados, um luxo: de Alfa Romeo a Zagato - carros clássicos, bólidos e supercarros do passado e do presente.
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Thomas Kern nasceu na Suíça em 1965. Após se formar como fotógrafo em Zurique, começou a trabalhar como fotojornalista em 1989. Fundou a agência Lookat Photos em 1990. Kern ganhou duas vezes o prêmio World Press Award e recebeu várias bolsas de pesquisa na Suíça. Seu trabalho é tema de exposições e suas imagens encontram-se em várias coleções.
Os organizadores contavam com um público de 12.000 visitantes, e as expectativas se confirmaram – e as chamadas não eram nada discretas: “obras-primas”, “carros enquanto arte”, “carros cheios de significado”, e assim por diante.
Colecionadores e VIPs já haviam apreciado a mostra com mais calma nos dias anteriores, fechados para o público. Após a abertura, o salão número 1 foi se enchendo aos poucos, os visitantes empunhando câmeras e smartphones. Havia apenas algumas mulheres, a maioria acompanhada e raramente sozinha. Face a tamanho esplendor e beleza, sente-se como se num templo.
Na parte inferior da grandiosa exposição, encontra-se o professor Paolo Tumminelli ao centro de um grupo de visitantes especialistas em design, com uma concentração surpreendentemente alta de mulheres. Discute-se formas quadradas e redondas.
Como concessão conceitual, a presença de um Fiat Panda enferrujado com estofamento gasto em um tapete de jardim artificial provoca reações irritadas da plateia. Mas a graça faz todo sentido, afinal a Fiat também é um ícone do design automobilístico. Um cartaz ao lado com os dizeres “Salve o Panda” [da extinção] coloca em questão o conceito de graça ou bom gosto.
A exposição Grand Basel é uma invenção do Grupo MCH, também responsável pela feira de arte Art Basel, e pela feira de relojoaria Baselword, que recentemente entrou em dificuldades financeiras após a saída do Grupo Swatch. Os organizadores têm como alvo, além dos fãs normais de carros vintage, para quem as peças expostas são um sonho inatingível, revendedores e colecionadores de todo o mundo.
A exposição não é uma simples apresentação de carros bonitos, mas é resultado de um delicado trabalho de curadoria feito por um painel de especialistas. Cerca de 100 veículos de alto valor cultural, significado histórico e design excepcional foram selecionados. As vitrines também foram cuidadosamente desenhadas de acordo com as qualidades estéticas de cada automóvel, seguindo um conceito de exposição modular especialmente desenvolvido para a Grand Basel. O valor de seguro dos carros expostos chega a 300 milhões de francos. A maioria dos expositores vem da Suíça. O catálogo da exposição lembra mais uma vez que os carros expostos são obras de arte. Cerca de um quarto dos carros estão à venda.
Depois de Basileia, o show entra em turnê: Miami em fevereiro, e depois Hong Kong.
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A ênfase nos chamados "SUVs" (os veículos todo-o-terreno), carros esportivos e novas tecnologias refletem a estratégia dos fabricantes de aumentar as vendas na Europa e outras regiões fora da América do Norte, onde a gasolina barata contribuiu para números recordes de venda no ano passado.
Os europeus começaram a se interessar pelos SUVs, provavelmente incentivado também pelos preços moderados dos combustíveis. Todavia as vendas na Europa ainda estão abaixo das expectativas, talvez espelhando as nuvens negras que pairam sobre a economia mundial. A marca italiana de luxo, Maserati, por exemplo, apresenta um novo SUV para competir com o Jaguar F-Pace e o Porsche Cayenne.
Marcas legendárias como a Aston Martin, Bugatti, Ferrari e Lamborghini também chamam atenção. Novos carros conceituais mostram as tendências do futuro da indústria automobilística. A feira também exibe novos sistemas de áudio, entretenimento, navegação e comunicação para o automóvel.
(Editor de imagens: Christoph Balsiger, swissinfo.ch, Texto: John Heilprin, swissinfo.ch)
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