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Argentina supera as 30.000 mortes por covid-19

Funcionário de uma escola checa a temperatura de uma aluna antes de liberar seu acesso à sala de aulas em Buenos Aires, 13 de outubro de 2020 afp_tickers

A Argentina superou nesta quarta-feira (28) as 30.000 mortes pelo coronavírus desde que a covid-19 chegou ao país, em março, informou o ministério da Saúde em um comunicado.

O total de contágios alcançou 1.130.520, com 30.071 falecimentos em uma população de 44 milhões de habitantes.

Nesta quarta foram registrados 13.924 novos contágios, enquanto nas últimas 24 horas foram notificadas 345 novas mortes.

O total de pacientes recuperados chegou a 931.147.

Segundo o último balanço, 5.037 doentes de covid-19 permanecem internados em unidades de terapia intensiva, cuja capacidade em nível nacional está em 64,4% de ocupação.

O governo argentino determinou em março medidas de confinamento, mas desde então foram sendo flexibilizadas, com aberturas de indústrias, comércios e serviços.

As restrições se mantêm, no entanto, no transporte público, com a proibição de espetáculos maciços e reuniões sociais, entre outras atividades limitadas.

Na capital argentina e periferia, epicentro dos contágios meses atrás, o número de casos diminuiu.

No último mês, os casos migraram fortemente para as províncias do interior do país, onde há cidades com mais de 80% dos leitos de UTI ocupados.

Oito províncias concentram agora mais de 55% dos contágios: Córdoba, Santa Fe, Tucumán, Mendoza, Neuquén, Río Negro, Chubut e San Luis, detalhou o Executivo.

O governo anunciou recentemente que as medidas de restrição à circulação da população serão mantidas pelo menos até 8 de novembro, quando a situação epidemiológica voltará a ser avaliada.

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