Refugiado político na Suíça, Hani Abbas escolheu o exílio para escapar dos serviços de segurança sírios. Bom número de seus colegas cartunistas e jornalistas foram assassinatos, presos ou torturados.
Hani Abbas nasceu em 1977 em Yarmouk, um vasto campo de refugiados palestinos na periferia de Damasco, capital síria. Depois de terminar os estudos superiores em educação e psicologia na Universidade de Damasco, em 1988, ele começa a pintar e a publicar charges na mídia árabe. Seu trabalho ganha a admiração do público, da crítica e ganha vários prêmios, entre eles o Prêmio Internacional de charges de imprensa 2014, em Genebra, e o segundo Prêmio Mundial da Liberdade de Imprensa em Doha (Catar), em 2013.
Vivendo sob ameaças pessoais depois do início da revolução síria em 15 de março de 2011, Abbas vai para o sul da Síria, em Daraa, onde trabalho com um nome falso para a Al-Jazeera TV.
Depois do desaparecimento de seus dois colegas mais próximos, torturados à morte pelas forças de segurança do regime, ele aproveita do caos reinante no país e consegue passar a fronteira para o Líbano, acompanhado de sua família. Novamente ameaçado, ele deixa Beirute e chega a Genebra no final de 2013.
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