Janela n°8: cantão do Ticino
Palhaço, poeta, coreógrafo, ator e diretor. Daniele Finzi Pasca, 56 anos, acrobata das artes cênicas, é em suma um designer de sonhos.
Sua história de vida é tão colorida quanto os espetáculos que ele criou, e eles são inúmeros: “Corteo” para o Cirque du Soleil em 2005, as cerimônias de encerramento dos Jogos Olímpicos de Inverno em Turim em 2006 e Sochi em 2014, “Luzia” para o Cirque du Soleil em 2016, e a Fête des Vignerons em Vevey em 2019 (uma festa tradicional que se realiza uma vez por geração – a cada 25 anos – e presta homenagem às tradições vinícolas e ao mundo do vinho). Como se isso não fosse suficiente, este personagem hiperativo ainda fundou duas companhias de teatro, incluindo a que leva seu nomeLink externo, e dirigiu várias óperas na Rússia e na Itália.
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No entanto, embora ele se descreva como “uma planta nômade”, o ticinês permanece profundamente ligado à sua terra natal: “Todas as minhas histórias contam a história de um bairro, Piazzale Milano, em Lugano”, confidenciou ele ao jornal Le Temps em fevereiro de 2019.
Após uma estadia na Índia em que trabalhou como enfermeiro de doentes terminais e que lhe deixou uma profunda impressão, Daniele Finzi Pasca colaborou com seu irmão Marco e a compositora Maria Bonzanigo para desenvolver o que eles chamariam de “teatro da carícia” – uma abordagem suave do teatro, combinando conceitos estéticos de criação artística com uma filosofia de formação de atores, e que torna o trabalho do diretor tão especial.
Veja aqui a Fête des Vignerons de 2019:
E também ‘Luzia’, com o Cirque du Soleil:
Este ano, a SWI swissinfo.ch decidiu dedicar seu Calendário de Advento ao mundo da cultura – e à cultura suíça em particular. Concertos cancelados, museus fechados, apresentações proibidas – a crise do coronavírus atingiu duramente os artistas em todos os campos.
A fim de apoiá-los à nossa maneira e permitir que você descubra seus mundos encantados e variados, lhes convidamos a abrir uma nova janela a cada dia, que revelará uma personalidade particular. Alguns são mais populares do que outros, mas todos têm em comum que são contemporâneos e reconhecidos internacionalmente em sua arte.
Siga-nos durante o mês de dezembro e conheça aqui uma rapper do Valais, um dançarino da Basileia, um escritor da Thurgau (Turgóvia), um trompetista de Friburgo…
E é bom lembrar: nossa seleção não tem a intenção de apresentar “o melhor” da arte suíça. Nós simplesmente desejamos oferecer a você uma paleta o mais rica possível. E esteja à vontade para nos apresentar ou recomendar novos artistas de sua preferência. 👇
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