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Portugal e Argentina brilham no festival (virtual) de cinema de Locarno

Piazza Grande de Locarno
O Festival de Cinema de Locarno atrai, em condições normais não-pandêmicas, um público de até 8.000 pessoas por dia. Keystone / Pablo Gianinazzi

O júri internacional do Festival de Locarno anunciou os prêmios da edição virtual deste ano, mas os vencedores argentinos e suíços dos prêmios Pardo para os melhores projetos cinematográficos não os receberão pessoalmente, pois o festival está sendo realizado praticamente online este ano.

Em vez de promover uma competição entre produções do último ano, como de praxe, o festival decidiu apoiar produções independentes que foram suspensas devido à pandemia. Dez filmes da Suíça e dez do exterior participaram de uma seção chamada “Os Filmes Depois de Amanhã”, com dois vencedores cada um recebendo um prêmio de CHF 70.000 (US$77.000).

O documentário da mestra argentina Lucrecia Martel “Chocobar”, sobre o assassinato do ativista Javier Chocobar em 2000, foi considerado um dos dois melhores projetos. O outro Pardo de CHF 70.000 foi para “Zohari”, da diretora suíça Mari Alessandrini.

A trama de Zohari também está baseada na Argentina, contando a história de uma amizade entre uma garota de raízes suíças e um índio Mapuche na estepe patagônica.

Em 2019 Portugal já havia levado o prêmio máximo da competição, com “Vitalina Varela”, de Pedro Costa. Este ano, o país também não saiu de mãos vazias. O prêmio especial do júri Campari foi para “Selvajaria”, do português Miguel Gomes, baseado na obra “Os Sertões”, de Euclides da Cunha. O prêmio Swatch, dotado de CHF 30.000 foi ganho por “De Humani Corporis Fabrica” de Verena Paravel e Lucien Castaing-Taylor.

O júri concedeu o prêmio SRG SSR (oferecido pela empresa-mãe da swissinfo.ch) para o filme “Lux” de Raphaël Dubach e Mateo Ybarra.

swissinfo.ch/ets

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