Suíços no exterior fazem sete exigências políticas

Filippo Lombardi diz que quer que todos estejam conscientes do papel fundamental da Suíça no exterior Auslandschweizer-Organisation / Adrian Moser

A Organização dos Suíços no Exterior (OSE) apresentará sete demandas aos partidos e atores políticos com o objetivo de fazer ouvir no parlamento federal a voz dos cidadãos suíços que vivem no exterior.

“Em vista das eleições federais de 2023, a OSE pretende desempenhar seu papel como uma organização que defende os interesses dos suíços no exterior da melhor forma possível”, disse o presidente da OSE, Filippo Lombardi, na abertura das discussões do Conselho dos Suíços no Exterior sobre as próximas eleições federais. O conselho se reuniu online no sábado.

Dos quase 790.000 cidadãos suíços que vivem no exterior, 210.000 estão registrados para votar em seu país de residência. É por isso que a OSE decidiu, através de seu agora tradicional manifesto eleitoral, dirigir-se não somente aos partidos e atores políticos suíços, mas também às autoridades e à opinião pública em geral, “para que todos tomem consciência do papel fundamental dos suíços no exterior”, disse Lombardi.

As questões que preocupam os suíços no exterior são mais ou menos as mesmas que nas eleições federais anteriores. Já em 2019, o manifesto eleitoral da OSE focalizou suas dificuldades no exercício do direito de voto, na manutenção da rede consular e na mobilidade internacional.

A lista de exigências em resumo:

1. Possibilitar o exercício dos direitos políticos do exterior

2. Promover o desenvolvimento do e-governo

3. Garantir a continuidade da livre circulação de pessoas

4. Remover os obstáculos à mobilidade ligados ao seguro social

5. Assegurar a manutenção de uma rede consular que atenda às necessidades dos cidadãos suíços no exterior

6. Garantir o desenvolvimento de informações de qualidade e independentes para os suíços no exterior

7. Assegurar a alocação dos recursos financeiros necessários para manter as ofertas para os jovens suíços no exterior e para desenvolver escolas suíças no exterior