Suíça decepcionada com proibição de braçadeira ‘OneLove’

O capitão de futebol suíço Granit Xhaka não correrá o risco de usar uma braçadeira que tenha sido vetada pela FIFA. Keystone / Urs Flueeler

A seleção suíça de futebol foi forçada a recuar no compromisso de adornar seu capitão com uma braçadeira da Copa do Mundo com a mensagem de inclusão "OneLove".

A Suíça era uma das 10 nações europeias, oito delas participando da Copa do Mundo no Catar, que haviam se inscrito para a braçadeira.

O Catar provou ser uma escolha controversa para sediar o torneio de futebol, em grande parte porque o país do Oriente Médio fica aquém dos padrões de direitos humanos.

A Suíça, França, Alemanha, Inglaterra, Holanda, Bélgica, País de Gales e Dinamarca emitiram uma declaração conjunta dizendo que ficaram decepcionados com entidade máxima do futebol mundial, a FIFA.

A organização sediada na Suíça ameaçou punir jogadores e equipes com sanções se seus capitães usassem a braçadeira OneLove. Em vez disso, ofereceu uma braçadeira alternativa que é mais aceitável para o Catar.

“É lamentável porque queríamos espalhar uma mensagem”, disse um porta-voz da Associação Suíça de Futebol na segunda-feira. A decisão do capitão Granit Xhaka de não usar a braçadeira OneLove foi tomada com o interesse de “proteger nosso jogador para que ele não seja prejudicado em termos esportivos”.

Enquanto os países participantes estavam preparados para aceitar multas, eles não podiam arriscar que os jogadores fossem expulsos por usarem a braçadeira.

A Suíça joga seu primeiro jogo da Copa do Mundo contra os Camarões na quinta-feira.