Suíça apóia paz na Colômbia
A diplomacia suíça está cada vez mais ativa nas negociações do processo de paz colombiano. Participa das discussões com a guerrilha, apóia a sociedade civil e promove a ação humnitária. 20 milhões de francos serão investidos nesse processo nos próximos três anos.
80 sindicalistas, universitários e representantes de ONGS e do clero colombianos estiveram reunidos segunda e terça-feira em Genebra. A reunião, preparatória um encontro importante na Colômbia, em julho, foi organizada e patrocinada pela Suíça.
“Nossa participação vai além da nossa política tradicional de bons ofícios”, afirma Ricardo Pescia, responsável pelo dossier Colômbia no Ministério das Relações Exteriores, em Berna. Isso quer dizer que o papel da Suíça nessas negociações não é apenas de intermediário.
Várias reuniões já foram realizadas em Genebra e a Suíça integra o grupo internacional de apôio ao processo de paz colombiano, integrado também por Cuba, Espanha, Noroega e Venezuela.
Diplomatas suíços vem participando de reuniões entre representantes dos dois principais movimentos guerrilheiros (FARC e ELN) e o corpo diplomático da embaixa suíça em Bogotá foi reforçado. Uma verba de 20 milhões de francos suíços (US 12 milhões) está prevista para os próximos 3 anos.
No plano humanitário, Berna apóia as operaçõees da Cruz Vermelha Internacional na Colômbia.
Como os outros países do grupo internacional, a Suíça pressiona para que o processo de paz se torne uma política de Estado, independente do contexto eleitoral. Quanto aos resultados, “o essencial é que as negociações prossigam”, afirma Ricardo Pescia.
Frédéric Burnand
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