Progresso no tratamento de queimaduras

Os preparativos assemelham-se a estes Keystone Archive

Chances de viver de pessoas com queimaduras graves aumentaram com enxertos de pele, cultivada em laboratório.

Hospital de Lausanne é pioneiro nessa técnica.

Os progressos realizados nos últimos dez anos em reanimação e tratamento contra infecção têm sido, na Suíça, garantia de vida para pessoas atingidas por queimaduras sérias.

As chances de sobreviver são consideradas boas, mesmo para casos de queimadura de 3° graus em 90% da superfície do corpo.

Isso graças aos progressos da pesquisa no departamento de dermatologia (doenças da pele) do CHUV, Centro Hospitalar Universitário de estado de Vaud – capital Lausanne.

O mencionado departamento acaba de receber doação importante no sentido de incrementar seus trabalhos. Trabalhos tidos como pioneiros na Suíça em técnicas de laboratório para a produção de “substitutos cutâneos” para tratamento de queimaduras.

Processo delicado

O cultivo de “substitutos cutâneos” em laboratório é possível a partir de 2 cm2 de pele, retirada do corpo do paciente.

As células isoladas dessa operação são mantidas em meios adequados para se desenvolverem. O primeiro enxerto de pele regenerada pode ser realizado depois de 15 dias aproximadamente.

Novos enxertos são efetuados cada oito ou dez dias, até que as chagas sejam completamente cobertas.

Calcula-se que com enxertos progressivos se cubra, por etapas de 10 a 20% da superfície corporal, toda pele destruída, no período de 3 meses.

As chagas são cobertas de início com substitutivos de pele temporários (peles de cadáveres ou peles artificiais), no sentido de evitar infecções e permitir à derme se regenerar. Limita-se igualmente a perda de líquido.

A técnica é praticada há 15 anos no CHUV.

swissinfo com agências.

Breves

E terapia pioneira pioneira é praticada no CHUV desde os anos oitenta.

Há na País 2 outros centros para tratamento de queimaduras graves: um para adultos e outro para crianças.

Ambos ficam em Zurique.